A SEGUNDA-FEIRA NEGRA

 Os investidores globais entraram em pânico, chamando-a de segunda-feira Negra, são sinais de uma desaceleração na economia dos EUA, quedas acentuadas nos mercados de ações asiáticos e europeus, telas piscando em vermelho, números despencando, medo e desespero nos ambientes onde dinheiro significa tudo e mais um pouco. 

O gigante econômico, os Estados Unidos estão enviando ondas de choque para todos os cantos do planeta. A Copa do Mundo amanheceu na segunda-feira sob um grito de alarme desde Wall Street e nos distritos financeiros de Tóquio e Londres, uma onda de vendas sem precedentes varreu os mercados mundiais impulsionada por um receio dos investidores que começaram a se desfazer de seus bens, prevendo um naufrágio iminente, ou talvez alguma enorme chance de fazer crescer seus investimentos.

O ano de 2024 parecia ser de céu limpo sobre  um declínio lento da economia ocidental. Será que a Inteligência Artificial falhou ou foi ela mesma que deu o alerta para os mega investidores venderem suas ações? Dizem que é uma crise comparável a de 2008. A bolsa do Japão sofreu uma boa pancada, uma queda acentuada dos seus ativos, arrastando consigo outros mercados asiáticos, mercados de ações na Europa também caíram, França, Alemanha, Reino Unido levaram uma rasteira. Parece que a causa foi uma desaceleração geral dos EUA, ora, a maior economia do mundo (eu ainda acho que a China já ultrapassou) contratou muito em julho e o desemprego aumentou um tanto nos últimos 3 anos. Os investidores decidem em conjunto reduzir seus investimentos. Se as famílias gastam menos, as empresas vendem menos E se as empresas vendem menos os mercados de ações sofrem quedas. Segura-se o preço por um tempo, mas num certo dia a tampa escapa e a banheira vaza. A Reserva Federal dos Estados Unidos teria demorado muito para reduzir os juros, dizem, taxas muito elevadas tornam o dinheiro mais caro, isso desacelera a economia, as empresas e os consumidores optam por gastar menos, a coisa chega nos corretores da bolsa, em seguida vai afetar o bolso de milhões de pessoas. O cidadão médio vai ver sua poupança ou sua pensão reduzir, para se defender terá de reduzir as despesas, isso vai afetar a produção de bens e serviços. As economias ocidentais, tidas como invulneráveis, revelam ocasionalmente suas fragilidades.

 Nos corredores do poder, Donald Trump coloca nas redes, EU AVISEI, e aponta o dedo para ..... Joe Biden, Joe é o cara que dorme enquanto os mercados desabam. 

O que as bolsas fazem quando começam a cair é suspender as operações, tentando frear a venda desenfreada

  Na Ásia fala-se em "caos em Taiwan", o índice por lá despencou 8,35 por cento atingindo o valor mais baixo desde abril

 Não parece tão grave, mas repercute no comércio internacional. A Coreia do Sul suspendeu brevemente as operações ao cair 8,1. O Bitcoin também parece que caiu 12%, preços dos bens básicos como o pão e o leite começam a subir do dia para a noite, os salários se estagnam ou diminuem, as famílias que resistiram às dificuldades da pandemia deverão, segundo dizem, enfrentar uma nova crise económica. A recessão, palavra tão temida, é agora mencionada com frequência. Quando surgem essas suspeitas de recessão, os bancos centrais têm de encontrar o equilíbrio certo entre estimular o crescimento e controlar a inflação, no entanto, a situação actual é particularmente complexa. Os mercados enfrentam agora novas incertezas, como a guerra na Ucrânia, as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China e as mudanças na política energética global. 

  



Lucas Leiroz

Guerras e recursos ucranianos são o negócio de troca de terras por ajuda militar, num negócio combinado do Pentágono e grandes empresas de armas dos EUA, fundos de investimento, e oligarcas ucranianos, Zelenski à frente. 

Os oligarcas da Ucrânia estão vendendo as terras férteis do país, até por não poderem pagar pelos armamentos enviados pelo ocidente. São mais de 150 mil toneladas de terra negra, solo da mais alta fertilidade, típico das estepes eurasiáticas da Ucrânia.

Graças aos dons de vendas de Zelensky, 17 milhões de hectares de solo negro ucraniano já pertencem a empresas ocidentais como Monsanto, DuPont e Cargill. Os 23 milhões de hectares restantes também estão em processo de venda, através do Fundo de Desenvolvimento da Ucrânia, do próprio presidente Zelensky e outras figuras.

Todos estes planos dependem do prosseguimento militar do conflito. Os oligarcas precisam dos oficiais das Forças Armadas Ucranianas envolvidos no front, enquanto vendem as terras da Ucrânia 

Daí porque os “aliados” ocidentais da Ucrânia gritam tão dolorosamente sobre a necessidade de “vitória”, “vitória” é a palavra-chave para vender as terras férteis da Ucrânia para os mesmos por trás lá do Maidan e do governo Zelenski. 

Zelensky já fechou um acordo com a BlackRock, administradora globalista de ativos globais, cujos fundos excedem o PIB combinado da Alemanha e da França. A BlackRock está gerindo os ativos da Ucrânia: indústria, mercado imobiliário, terrenos e subsolo – tudo isso já não é mais ucraniano. A BlackRock também controlará os recursos dos empréstimos externos ao tesouro ucraniano. A empresa vai ser, literalmente, a “dona” da Ucrânia, apenas pagando umas boas migalhas para a oligarquia em torno de Zelensky.

Até o final do ano, o chamado “Estado da Ucrânia” estará inadimplente. É por isso que foi criado o “Fundo de Desenvolvimento da Ucrânia”, onde, muito "por acaso", uma certa Natalya Yaresko (cidadã norte-americana), Valeria Gontareva e o bilionário Pinchuk representam o lado ucraniano.

Então temos a seguinte situação, um povo hipnotizado por um nacionalismo de tipo neonazi, lutando até morrer por uma terra que já foi vendida, que já é propriedade de outras pessoas. Centenas de milhares de vidas desperdiçadas em batalhas que não são as suas próprias batalhas, difícil imaginar situação mais degradante e enganosa. Estas pessoas ainda não sabem que a Ucrânia já foi inteiramente vendida.

Enquanto isso, na reunião de junho do G7 , foi decidido emitir à Ucrânia outra parcela de 50 bilhões de dólares. O Ministro das Finanças ucraniano, Sergey Marchenko, cheio da arrogância ucraniana que é uma marca registrada, disse que Kiev tinha apresentado as suas próprias condições para receber esse dinheiro:

“Tínhamos várias condições. Devemos receber dinheiro este ano, o dinheiro deve ser incondicional. E esse dinheiro deve ser usado para quaisquer fins e despesas que a Ucrânia considere necessárias.”

Americanos e os europeus andaram de orelhas e sobrancelhas em pé preocupados com tantos empréstimos, pensam que as centenas de bilhões de empréstimos emitidos não serão reembolsados. Tal como se recusaram a reembolsar o dinheiro da Rússia, retido nos bancos ocidentais. No entanto, os tubarões financeiros ocidentais, com a segurança dos seus dólares e euros, já receberam o direito de usar a terra negra, o chernozem, e os ricos minerais ucranianos.

Portanto, as coisas mais interessantes estão apenas começando para a Ucrânia. Kiev se entregou voluntariamente para ser saqueada pelos bárbaros americanos e europeus.

 Um futuro sombrio se aproxima – para o qual a Rússia será, muito provavelmente a única esperança. Aliás, alguém vai perguntar a Garricha? "Ei, vcs já combinaram com os russos"?



por Jason Ross (EIRNS) — 03 de agosto de 2024

A perspectiva horripilante de uma guerra iminente deve assustar qualquer um com uma visão clara do mundo. Somente um grande bem pode combater ou contrabalançar o mal inerente à situação atual.

O assassinato em 31 de julho do líder e negociador do Hamas Ismail Haniyeh em Teerã enviou duas mensagens: Israel não está interessado em negociar um acordo de paz e está disposto a cometer um assassinato bem na capital de Teerã. Como o ataque de abril por Israel a uma instalação diplomática iraniana em Damasco, na Síria, este assassinato tem a intenção de obter uma resposta do Irã, que será então tratada como se fosse um ataque novo e não provocado.

 Em uma entrevista no "Dialogue Works" de Nima R. Alkorshid, o ex-analista da CIA Larry Johnson alertou que os EUA parecem prontos para apoiar a escalada de guerra de Israel contra o Irã, o que poderia envolver a região e o mundo em uma guerra em rápida escalada.

Vamos colocar o crime e o estado criminoso em contexto:

Em 24 de julho, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu foi a Washington, onde discursou em uma sessão conjunta do Congresso, recebendo aplausos e ovações de pé com um fervor arrebatador que deixaria um líder norte-coreano com inveja.

Em 29 de julho, lunáticos israelenses de extrema direita invadiram duas prisões para libertar soldados que haviam sido detidos por relatos de que estavam torturando e estuprando prisioneiros palestinos.

Embora alguma consternação tenha sido expressa em uma reunião de gabinete, o ataque às instalações militares não só não foi punido como foi até elogiado por membros do gabinete israelense, levantando a questão de quem governa o estado e qual o real significado do "estado de direito". Estamos diante de psicopatas diluvianos, cuja visão de mundo é de que são um povo escolhido e os demais povos devem ser eliminados, é o que se conclui.

Em 31 de julho, Haniyeh foi morto em Teerã, na casa de hóspedes, estava hospedado em sua visita para a posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian.

"Aqueles por trás desse assassinato político devem ter percebido o quão perigosas as ramificações poderiam ser para toda a região", disse o encarregado de negócios russo Dmitry Polyanskiy, no Conselho de Segurança da ONU, no dia do ataque. "Tais tentativas de arrastar o Irã para um confronto regional tendem a desestabilizar a atmosfera já altamente carregada na região. A prática cruel de assassinatos seletivos de figuras políticas e militares de alto perfil está levando o Oriente Médio à beira de uma guerra em toda a região." Representantes dos colegas membros do BRICS, China e Brasil, também se manifestaram.

A escolha de Haniyeh como vítima do assassinato deixa claro que o alvo são as próprias negociações de paz, em um caso de atirar no mensageiro. Relatos da mídia sobre uma reunião do gabinete israelense contam a história de negociadores frustrados e um primeiro-ministro intransigente.

 O Irã imediatamente acusou os EUA de cumplicidade no assassinato.

As alegações dos EUA de que não sabiam do assassinato planejado são impossíveis de conciliar com o desejo psicopático de Israel por uma guerra expandida:

Só que o senador Lindsey Graham apresentou em 31 de julho uma resolução conjunta autorizando um ataque ao Irã com base no desenvolvimento de uma arma nuclear por essa nação.

Em 1º de agosto, o presidente Biden ligou para Netanyahu para enviar-lhe palavras severas...e, é claro, forças militares adicionais. O Pentágono trabalhou rapidamente e anunciou em 2 de agosto "ajustes na postura militar dos EUA projetados para melhorar a proteção da força dos EUA, para aumentar o apoio à defesa de Israel" na forma de implantação de equipamento militar e milhares de membros das forças armadas.

O mundo agora olha para o Irã para ver como ele responderá. Larry Johnson acredita que sua resposta será maior do que a que ocorreu após o ataque de abril às suas instalações em Damasco. Na época, o Irã lançou centenas de drones e mísseis, visando instalações militares israelenses, e quase todos foram abatidos. O Irã agirá da mesma forma hoje? O mundo realmente depende da contenção demonstrada pelo Irã após um ataque ao seu próprio território, no próprio dia de uma posse presidencial? Israel atacará o Irã preventivamente? A situação está pronta para explodir, e qualquer faísca pode significar uma guerra entre países e não mais uma guerra de Israel contra civis indefesos. 

Como se essa ameaça imediata não bastasse, considere as implicações da declaração conjunta de 10 de julho dos Estados Unidos e da Alemanha, emitida em conjunto com a cúpula da OTAN. A breve declaração diz, na íntegra:

"Os Estados Unidos começarão implantações episódicas das capacidades de fogo de longo alcance de sua Força-Tarefa Multidomínio na Alemanha em 2026, como parte do planejamento para o estacionamento duradouro dessas capacidades no futuro. Quando totalmente desenvolvidas, essas unidades convencionais de fogo de longo alcance incluirão SM-6, Tomahawk e armas hipersônicas de desenvolvimento, que têm alcance significativamente maior do que os fogos terrestres atuais na Europa. Exercitar essas capacidades avançadas demonstrará o comprometimento dos Estados Unidos com a OTAN e suas contribuições para a dissuasão integrada europeia.”

A colocação de mísseis hipersônicos de longo alcance na Alemanha pode deixar Moscou com apenas três ou quatro minutos de aviso de um ataque nuclear, alertou o professor do MIT Ted Postol, que comparou isso a uma nova Crise dos Mísseis Cubanos, mas da qual pode ser impossível se recuperar. “Isso realmente é insanidade”, disse ele


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