PUTIN OFERECE CIDADANIA RUSSA

Antony Blinken chegou a Israel para pressionar as partes envolvidas no conflito de Gaza a concordarem com um acordo de cessar-fogo. É o que diz a mídia oficial. Na prática, Blinken se reunirá com autoridades israelenses, não mudará absolutamente nada, talvez assine mais algumas vendas de armas, e depois seguirá para o Egito, após Israel.

O Secretário Antony Blinken dirá mesmo será "a última chance" de encerrar a guerra, nome que disfarça o morticínio de população civil em Gaza. Blinken foi enviado pelo presidente Joe para "finalizar o acordo" e evitar a escalada do conflito. Que acordo?

Ignorando, evidentemente, pois é cúmplice, todas as barbaridades praticadas por Israel, Blinken alertou contra ações que possam aumentar as tensões regionais, especialmente após ameaças do Irã e do Hezbollah. Israel mata dentro do Líbano, dentro de Teerã e o perigo é a "reação". 

Desprezando o genocídio contra o povo da Palestina, o presidente israelense Isaac Herzog destacou a importância de trazer os reféns de volta o mais rápido possível, ressaltando a necessidade humanitária dessa questão. É mais uma falácia, Netanyahu não quer realmente a volta dos reféns pois precisa manter a desgraça da guerra acesa para manter seu cargo. 

Blinken está em sua nona visita à região desde o ataque do Hamas, a bem da verdade, uma suposta falha de segurança de Israel, que abateu seus próprios civis, em outubro do ano passado, como atestaram jornalistas da própria Israel. Blinken vai se reunir com o sionista e líder do estado messiânico de Israel, Benjamin Netanyahu, considerado um genocida pelo TPI, e por vários países.

Da parte dos EUA, há uma suposta preocupação com a manutenção da "estabilidade" e do "processo de paz" na região, contudo, isso é completamente falso pois a situação lá não só não se resolve como tende a piorar. Israel ultrapassou todos os limites da decência humana, e não deixou nenhuma saída ao Hezbolah e ao Irã, exceto reagir aos assassínios.

O Ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita também pretende discutir com o Secretário do partido Democrata dos EUA, Antony Blinken, o fim da guerra em Gaza, e também no Sudão e no Iêmen, parece que se falaram pelo telefone.  


E a dívida nos EUA!

Eu tenho uma amiga que mora em Nashville, nos EUA, ela é professora de música. Nashville é a capital da música country de raiz norte-americana e um celeiro de festivais e artistas famosos. No nosso último bate-papo eu perguntei, como estão as coisas por aí? Resposta: "por aqui a coisa está meio feia. Inflação nas alturas, violência e drogas aumentando, o dólar desvalorizando a passos largos". É um testemunho direto. 

A dívida das famílias nos EUA atingiu um recorde de 17,8 trilhões de dólares, há uma crise do custo de vida. Isso nunca impede seus parlamentares, todos es ricaços, enviarem bilhões em armas para Israel e para a Ucrânia.

A dívida do cartão de crédito, nos EUA, aumentou 48,1% entre o primeiro trimestre de 2021, e o segundo trimestre de 2024. E geralmente o americano médio, a classe média, qualquer pai de família, qualquer cidadão comum tem uns dez cartões de crédito. 

As taxas de inadimplência aumentam sem cessar, aumentando a gravidade da situação. 

A crise do custo de vida faz com que muitas famílias lutem para sobreviver, segundo as últimas pesquisas, 44% dos americanos dizem não ganhar o suficiente para cobrir as despesas diárias. 

Cerca de 40% dos norte-americanos, portanto,  lutam para pagar suas contas, é um aumento significativo em relação aos anos anteriores. 

Grandes empresas estão demitindo funcionários em massa, como a General Motors, Mastercard, Cisco e a Intel. 

Os indicadores econômicos líderes estão caindo há 29 meses consecutivos, indicando um cenário complicado para não dizer sombrio, para a economia dos EUA no futuro. 

A dívida acumulada está criando bolhas de mercados que logo começarão a estourar,  resultando em consequências danosas para a sociedade americana.

Uma análise é possível, vejam, não importa quem vai dormir lá na casa branca, se é Kamala ou Trump. O poder não está mais mais do presidente, nos EUA. A democracia dos EUA, hoje em dia é apenas um nome pomposo, a presidência é exercida de fato pelo lobby sionista. O "sonho americano" virou uma loteria, em que ninguém ganha. E o dólar vai ficando difícil de ganhar e seu valor está caindo. Coisa vai mal. Mas repare, NUNCA falta dinheiro para as altas elites, umas 200 famílias, donas de umas 500 grandes corporações, nunca faltam armas para Israel.


E como anda o humor de Vladimir Putin?

Putin não parece mais tão interessado em negociar a paz com o Ocidente. A invasão da região de Kursk mudou o jogo, diz o New York Times. A invasão das Forças Armadas ucranianas na região de Kursk, planejada pela CIA e OTAN, significa a continuação inexorável da guerra. Zelenski andou falando em paz e o que o Ocidente fez? Acusou-o de ter "explodido o Nord Stream. Não vai haver cessar-fogo. Antes da OME começar, o acordo de paz estava na mesa de Zelenski, ficou lá na mesa dele até o mês de março de 2022. Tipos dominados mentalmente, como Boris Johnson e Anthony Blinken, impediram a paz. 

Antes da operação, Kiev havia mesmo sinalizado o desejo de encerrar o conflito antes de que começasse, Zelensky falou sobre a possibilidade de encerrar a guerra até o final do ano, o conflito vinha desde 2014.   

O ataque à região de Kursk levará o Kremlin à ações mais intensas a partir de agora, de acordo com analistas russos.

A Ucrânia esperaria que a nova iniciativa militar lhe desse uma vantagem em futuras negociações. No entanto, a pressão diplomática e militar não vai mudar a postura de Putin, a vitória agora implica na sua imagem perante o povo russo.

As esperanças de uma resolução pacífica já eram. A OTAN achou "inteligente" penetrar o território da Rússia, na região de Kursk, usando, para variar, seus empregados ucranianos. É uma prática já tentada anteriormente por Napoleão, Hitler e outros belicosos. A Rússia está ficando sem opções e já prepara o sonho paranóico dos europeus, quando defendem ferozmente suas profecias, todas elas muito bem propagadas pela CIA, só longo de décadas. Que sonhos? Que profecias? Começaria com ataques nucleares táticos e preventivos, à cinco grandes cidades da Europa Ocidental, em seguida, a Rússia destruirá a infraestrutura de toda a Europa. 

Dominadores globais querem a guerra. Eu aposto que os EUA não farão nada se esse ataque se efetivar na Europa. Coisas deste gênero estão realmente sendo aventadas na Rússia, agora. Paralelamente a isso, a Rússia abriu às portas aos ocidentais que não suportam mais o modo de vida ocidental, neoliberal, woke, identitário, maquiavélico etc. 


PALANTIR

O CEO da Palantir, Alex Karp acha que os Estados Unidos têm “muito probabilidade” de acabar em uma guerra de três frentes com a China, a Rússia e o Irã», escreveu no New York Times de 17 de agosto último.

«Temos que continuar a todo vapor em nossos sistemas de armas autônomos».

«“Acho que estamos em uma era em que a dissuasão nuclear é pouco eficaz porque é muito improvável que o Ocidente use algo como uma bomba nuclear”, disse ele. “Onde você tem paridade tecnológica, mas disparidade moral, a disparidade real é muito maior do que as pessoas pensam. […] [Dado que] não temos paridade moral, eles têm uma grande vantagem.”»

«O Sr. Karp disse que estamos "muito perto" de usar robôs exterminadores, "drones e dispositivos autônomos, que serão os instrumentos de guerra mais importantes. Isso já se vê na Ucrânia".»

«O Sr. Karp acredita que os democratas precisam projetar mais força [militar].»

«Ele disse que apoiaria a ação afirmativa baseada em classe e se declarou "pró-recrutamento".»

A Palantir foi fundada em 2003 por cinco pessoas, incluindo Karp e Peter Thiel, para ressuscitar o projeto TIA "Total/Terrorism Information Awareness" da DARPA, que foi suspenso no final de 2003. Seu único cliente até 2008 foi a CIA. Seu primeiro financiador foi o braço de capital de risco da CIA, In-Q-Tel.

A judaicidade de Alex Karp é manifestamente central para seu ativismo: 1) Seu apoio a Israel é "adamantino"; «A empresa publicou um anúncio de página inteira no The New York Times no ano passado afirmando que “Palantir está com Israel”», escreve o NYT. 2) Karp apoia a “esquerda populista”; ele teme o fascismo; quando morava na Alemanha, «ele frequentemente pensava nos jovens de Iowa e Kansas que arriscaram suas vidas “para libertar pessoas como eu” durante a Segunda Guerra Mundial.» 3) Suas doações são «em múltiplos de 18 porque é “na tradição da Cabala”». 4) Ele «gosta de ser um provocador no palco e em entrevistas» porque “sou um judeu, disléxico racialmente ambíguo, então posso dizer qualquer coisa”, disse ele.

Acredita-se que a «tecnologia da Palantir» tenha ajudado Israel a derrubar «dezenas de mísseis e drones iranianos em meros minutos» em abril.

Acredita-se que Palantir esteja por trás do algoritmo de matança da IDF, Lavender AI.

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