TRUMP SURFANDO NA GROENLÂNDIA

 O bilionário Elon Musk previu que até o ano de 2030, as máquinas serão mais inteligentes que os seres humanos. Especialistas em inteligência artificial e tecnologia confirmaram o marketing do showman, do homem que desviou a atenção sobre a NASA, graças ao "seu SpaceX" e Starlink. 

A "singularidade", palavra adotada pelos seguidores de Stephen Hawking, é o momento onde um lady gaga robótica é mais inteligente do que a lady gaga real. Ray Kurzweil, chefe de engenharia do Google, diz que a singularidade acontecerá em 2045. Louis Rosenberg , outro engenheiro, prefere 2030. Patrick Winston, do MIT, prefere 2040, especificamente. Eu diria que os robôs em forma humana já são mais inteligentes do que muitos humanos, uma vez que ainda não são programados para estuprar, lesar, abater palestinos, vender mentiras na grande mídia etc, etc. 

Em 2018, Jürgen Schmidhuber, anunciado como o “pai da inteligência artificial”, confia que a singularidade “está há apenas 30 anos de distância. Haverá dispositivos computacionais muito baratos nas lojas, segundo Schmidhuber serão super inteligentes e muito mais rápidos do que o nosso cérebro. Parece que IA é avaliada em função de sua ligeireza e esperteza, vamos ver. 

Musk, o adorado CEO da Tesla e da SpaceX, dono do X, secretário de Trumpi, rei do marketing viral, disse que a xAI vai lançar seu programa de geração de imagens, o Aurora. 

O Aurora pode criar fotos muito realistas, por exemplo, o próprio Musk pode aparecer dando olé no Messi e vencendo o campeonato mundial de skate, numa boa. nova pode aparecer no palco da Lady Gaga sem precisar pagar por direitos autorais.

Musk garante que seu chip, colocado no cérebro de seus fãs, serão mais inteligentes, do que todos os seres humanos sem o chip, e tudo estará pronto em 2030, 100%”. 



Previsão para 2025: 

Após uma análise do panorama geopolítico, económico e social vamos fazer um resumo do que se pode esperar de 2025.

Estamos numa fase de transição, de adaptação, bem como na finalização de uma situação que adveio da 2ª GG. A guerra fria permanente, preferimos chamar de 3ª GG, ela está num momento de intensificação, sobretudo em função da guerra da Ucrânia, do caos generalizado em curso no OM, e da ascensão exponencial da China. 

Estamos perante o começo do fim da hegemonia global do Ocidente, alianças levadas a cabo no Oriente apontam para a transição a um mundo multipolar, cuja existência pressupõe um enfraquecimento do mecanismo imperialista sionista-estadunidense. A economia dos EUA, vendida pela administração Biden como firme, auspiciosa, sob controle etc, está, em verdade, pressionada por dívida, inflação e por um gradual declínio da classe média. Algum reajuste será necessário em face da guerra na Ucrânia, que, ao que tudo indica, prosseguirá em 2025. As lideranças europeias estão, neste momento, tomando consciência de que o "estado de bem estar social" está no fim. A Europa apostou em energia limpa, sem sequer testar em escala a viabilidade técnica disso daí, além disso, a Europa aceitou o abraço do urso sionista-estadunidense sem pestanejar. De resto as tensões no Médio Oriente trazem instabilidade e incerteza sobre o futuro do ocidente coletivo, só fazendo mesmo aumentar sua crise e estado de psico-patologia coletivo e governamental. 

Alguns pontos importantes:

1⁰) A ordem mundial ocidental, que é mais bancária e armamentista do que qualquer outra coisa, está vacilando, o futuro depende muito do modo como a Rússia e a China se posicionarão frente a ininterrupta ameaça existencial empurrada pelo ocidente imperialista e globalista. 

2⁰) A desglobalização já está em curso, a grosso modo significa substituição de importações, o regresso às economias locais e a busca da autonomia roubada pela ação desagregador imperialista. 

3⁰). Os líderes de hoje estão na encruzilhada, existem os ventos que apontam para a mudança e os gases que chegam do pântano do sistema atual, estagnado.

O mundo está mais fragmentado, instituições como a ONU, o FMI e a NATO enfrentam a perda constante de legitimidade. 

Estas organizações, criadas para promover a cooperação e a estabilidade globais, lutam agora contra sua própria incapacidade de responder a crises que ela mesma desencadeou como as “alterações climáticas”, a desigualdade social e os conflitos armados. 

A polarização entre potências globais mina a capacidade dessas instituições agirem eficazmente, deixando um vazio que as alianças regionais tentam preencher, com resultados difíceis e desiguais.

O regresso de Trump ao poder pode significar uma política externa mais centrada nos interesses nacionais. Isto envolve uma retirada parcial de alguns compromissos internacionais, foco na vigilância das fronteiras e a reconstrução da economia nacional.  Esta estratégia gera incerteza entre os aliados tradicionais dos EUA, especialmente Europa, que enfrenta uma necessidade crescente de segurança energética e econômica.



2025

À medida que a China projecta a sua influência em África, Ásia e América Latina, enfrenta desafios para a expansão do cinturão e rota, como as hediondas guerras proxies na Ucrânia e no OM. A "Nova Rota da Seda" necessita de regiões, recursos e mercados maios ou menos estabilizados, ou seja, o Ocidente cria caos a fim de impedir a ordem que somente a prosperidade e o comércio justo podem prover. A dependência da China das exportações deve se tornar menor uma vez que seu mercado interno e local tende a crescer muito e exatamente o que tem acontecido.

A guerra na Ucrânia redefiniu as alianças internacionais e testa a determinação do Ocidente em combater a Rússia usando o sacrifício de um povo e país. À medida que a Rússia consolida o seu controla sobre a Crimeia e o Donbass, as sanções internacionais têm pouco impacto na economia russa. A reconstrução da Ucrânia, se o conflito chegar ao fim, exigirá esforços de acomodação do ocidente com a própria Rússia, o que simbolicamente seria visto como uma derrota da NATO.

A perturbação das cadeias de abastecimento globais durante a pandemia da COVID-19 marcou um ponto de viragem. Cada vez mais, os países precisam produzir bens essenciais interna ou localmente, reduzindo a dependência das importações, e fortalecendo as economias regionais. Por isso se diz que passamos de uma fase globalista para uma fase regional. Essas mudanças implicam em capacidade política de enxergar os ritmos apontados pelo futuro dos tempos, e a necessidade de uma intensa adaptação tecnológica. As cidades se desenvolvem mais por suas próprias forças de desenvolvimento e sobretudo tecnologia internas do que por influencias externas, turísticas ou globais. 

A necessidade de recursos extremamente necessários e sob um custo baixo, como o petróleo, a água e minerais essenciais vai determinar as relações de poder mundiais.

O acesso a estes recursos vai desencadear conflitos regionais, especialmente em África e Ásia Central. Uniciativas para desenvolver energias renováveis e tecnologias de ponta avançam lentamente, mas seu centro de irradiação está cada vez mais na China e na Ásia.

Trump deve enfrentar um governo todo aparelhado pelos neocons, profundamente dividido e marcado pela desconfiança e mesmo o ódio aberto. As reformas propostas, de redução do tamanho do governo federal criarão mais tensões entre os estados e o governo central.

Líderes como Javier Milei e Nayib Bukele desafiam as estruturas de poder tradicionais da região. Milei, uma espécie de neoliberalismo 2.0, o neoliberalismo 1.0 foi aquele do Meném, o qual privatizou tudo o que pode deixando um governo depauperado para seus sucessores. O foco na redução dos gastos públicos e na privatização acelerada trará muitos problemas sociais á Argentina, resta saber se aquilo que é prometido pelo neoliberalismo, ou seja, a diminuição de impostos e fomento a livre-iniciativa pode melhorar um país do tipo da Argentina. Bukele, por seu turno, reduziu a criminalidade e luta para melhorar a estabilidade de El Salvador. A crescente adoção de moedas digitais e acordos comerciais em moedas locais entre países como a China e a Rússia será cada vez mais necessária, e desagrada muito ao belicoso EUA e sua hegemonia do dólar. 

Existe também a corrida da inteligência artificial e da automatização da produção industrial, países que não investem na educação e na formação de sua população mais jovem ficará mais e mais para trás no desenvolvimento e na tecnologia.  

A Turquia, herdeira direta do outrora poderoso império otomano, reforça sua posição, como uma espécie de pivô entre 3 mundos, o asiático, o europeu e o do oriente medio. A sua capacidade de mediar conflitos e tirar partido da sua posição geográfica torna-a um ator-chave na configuração de uma nova ordem e relação entre os países e blocos. 

O aumento da desigualdade social, uma praga crescente, e as migrações em massa, causadas pelas terríveis guerras perpetradas pelo imperialismo e indústria armamentista norte-americana desestabilizam sociedades inteiras. Os governos sob a entrada de imigrantes em busca de sobrevivência precisam de soluções amplas e muito desafiadoras pois populações deslocadas entram em choque com seus próprios cidadãos. Pequenas cidades as comunidades rurais surgem como alternativas viáveis no que tange ao caos imigratório. Grandes cidades são grandes problemas. Os melhores cérebros precisam pensar em cidades menores e mais inteligentes e independentes. 

 Países como a Síria e o Afeganistão continuam a ser focos de instabilidade. A Síria foi tomada por um governo jihadista, muitos sírios tem sofrido horrores sob a nova administração, fomentada pelo imperialismo e sionismo ocidental em conluio com a expansão turca. O Afeganistão entra em choque com o Paquistão, o século XXI será o século onde grupos extremistas e atividades ilícitas se tornarão legais e lícitos. Também será o século das soluções locais e regionais, se vc observar bem, perceberá que a nossa vida, o nosso mundo real, cotidiano, sempre viveu no entorno mais imediato de nossa localidade, de nossa vivência. Simplesmente precisamos dinamizar as relações mais próximas de nós e depender cada vez menos de grandes potências externas e imperiais. 




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