TRUMP VEIO ADMINISTRAR A QUEDA DOS EUA

Trump

O cenário que se desenha com a volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos é uma tempestade geopolítica anunciada. Suas políticas de confrontação econômica, protecionismo radical e imposição de tarifas punitivas já demonstraram no passado sua capacidade de desestabilizar aliados e rivais. O "America First" de Trump é, na prática, uma estratégia de guerra econômica sem limites, onde os EUA tentam sugar para si os recursos e a indústria global, ao mesmo tempo em que sabotam qualquer tentativa de autonomia econômica por parte de outros países.  

A destruição do gasoduto Nord Stream na Europa simboliza bem o grau de submissão a que a Alemanha foi reduzida dentro da ordem global dominada por Washington. Olaf Scholz e a Comissão Europeia agem como cúmplices passivos na própria destruição industrial da Europa, aceitando pagar preços absurdos por energia enquanto assistem suas indústrias fugirem para os Estados Unidos. O jogo de Trump não é de parceria, mas de dominação.  

O discurso recente em Davos reforça esse cenário. A promessa de impostos baixos nos EUA não passa de um convite à pilhagem econômica. Empresas que quiserem continuar existindo terão que se transferir para os EUA ou pagar pesadas tarifas. A mensagem é clara: ou você entra no império americano sob seus termos, ou será esmagado economicamente.  

Trump também já começou a esboçar sua ofensiva contra os vizinhos do sul. A ameaça de tarifas de 20% sobre produtos mexicanos e a perseguição à imigração são apenas ferramentas para desestabilizar a economia mexicana. Se o México não se submeter, verá sua moeda despencar e sua inflação disparar, numa repetição da crise da dívida latino-americana dos anos 1980.  

O dilema para o México e outros países do Sul Global será: aceitar a destruição econômica imposta pelos EUA ou tomar medidas radicais, como a suspensão do pagamento da dívida externa. A crise de 1982 mostrou que o sistema financeiro internacional pode colapsar diante de uma inadimplência em grande escala. Trump parece apostar que a chantagem econômica impedirá essa reação, mas está subestimando a crescente resistência global à ordem unipolar.  

Os Estados Unidos acreditam que podem continuar impondo sua vontade ao mundo sem enfrentar resistência. Esse tipo de arrogância já levou o império britânico ao colapso no século XX e agora ameaça desmoronar a hegemonia americana. A diferença é que, desta vez, a transição pode ser muito mais caótica.  

A política de Trump não apenas acelera a fragmentação do sistema global, mas também corrói a própria economia americana. A guerra tarifária elevará a inflação nos EUA, desorganizará cadeias de suprimentos e forçará países a buscar alternativas ao dólar. Enquanto isso, o mundo se reorganiza. Países como China, Rússia, Irã e mesmo nações emergentes do Sul Global já estão desenvolvendo mecanismos para contornar as sanções e criar uma nova ordem econômica multipolar.  

O maior erro dos estrategistas americanos é acreditar que o mundo aceitará passivamente esse assalto econômico. No passado, as ameaças dos EUA funcionavam porque não havia alternativa real. Agora, a busca por um novo sistema financeiro global, independente do dólar, não é apenas uma possibilidade – é uma necessidade para a sobrevivência de dezenas de economias nacionais.  

Se Trump voltar ao poder e implementar sua agenda de desestabilização global, é apenas uma questão de tempo até que os países atingidos decidam romper definitivamente com a hegemonia americana. E quando esse momento chegar, os EUA terão que enfrentar uma realidade para a qual não estão preparados: um mundo que não aceita mais ser refém de Washington.


Aqui exploramos como Trump pode enfrentar esses desafios. Analisaremos os seus planos para pressionar a China com políticas comerciais agressivas, isolar o Irã por meio de sanções secundárias e consolidar uma nova era de reindustrialização nos Estados Unidos.  

No entanto, o sucesso destas estratégias depende da sua capacidade de evitar efeitos colaterais que poderiam desencadear crises económicas e geopolíticas sem precedentes.  

1. Donald Trump enfrenta um dilema histórico: desmantelar o domínio global da China e, ao mesmo tempo, redefinir as regras do jogo industrial em nível nacional.  

2. A política de pressão máxima sobre o Irã pode reconfigurar o comércio energético global, mas com riscos imprevisíveis.  

3. Sem planeamento estratégico, a reindustrialização dos EUA pode se tornar o catalisador da maior crise inflacionista em décadas.  

**Trump desclassifica o assassinato de Kennedy: ele revelará algo novo sobre a “máfia texana”?**  

“Trump 2.0”, em meio ao *tsunami de ordens executivas*, deu a instrução de publicar nos próximos 15 dias conclusões que abalarão os EUA e o mundo inteiro.  

Em seu primeiro mandato, “Trump 1”, a CIA, então liderada pelo “sionista evangélico (cuidado!)” Mike Pompeo, o fez desistir de tornar públicos os arquivos devastadores dos assassinatos do presidente Kennedy, de seu irmão, o senador e ex-procurador-geral Robert, e do ativista afro-americano Martin Luther King Jr.  

Agora, o relançado “Trump 2”, no meio do seu *tsunami de ordens executivas* – que no México são mal traduzidas e interpretadas como “decretos” –, deu a instrução para publicar nos próximos 15 dias as conclusões que elas vão abalar os EUA e o mundo inteiro.  

Curiosamente, um Congresso dos EUA anterior ordenou a publicação dos arquivos do assassinato do ex-presidente Kennedy. Existem muitas versões, algumas bizarras e outras mais credíveis, que vão desde uma operação da “máfia cubana” em conjunto com a CIA até à da “máfia israelita” (por não permitir que o Estado judeu possuísse sua bomba nuclear), passando pela vingança do complexo militar-industrial pelo fracasso da operação “Baía dos Porcos” – que levou a negociações com o líder soviético Nikita Khrushchev durante a crise dos mísseis cubanos em 1962.  

Recentemente, foi divulgada uma gravação de um ex-agente da CIA que culpou abertamente Malcolm Wallace (um fuzileiro naval do Texas com antecedentes homicidas, estudioso de economia e funcionário do Departamento de Agricultura), que teria colaborado com o também vice-presidente texano Lyndon B. Johnson, descontente com o desejo de Kennedy de encerrar rapidamente a guerra no Vietnã.  

Há um livro relativamente credível que conjectura a alegada culpa da “máfia texana” defendida pela dupla Wallace/Johnson: *The Man Who Killed Kennedy: The Case Against LBJ*, de Roger Pedra.  

Em retrospectiva, foi surpreendente que, um ano após o acordo entre Kennedy e Khrushchev, ambos os líderes tenham sido expulsos do poder: o primeiro assassinado ao puro estilo-cowboy e o segundo expulso ao refinado estilo soviético.  

Outro livro recomendável às vésperas da desclassificação dos arquivos é *Kennedy and the Unnameable: Why Did He Die and Why is He Important*, de James Douglass.  

Outro agente do serviço secreto, Paul Landis, 88 anos, revela em seu livro *The Final Witness: A Secret Service Agent’s Kennedy Breaks His Silence After Sixty Years* sua versão da misteriosa bala perdida no banco de trás do presidente assassinado durante os acontecimentos – o que descartaria a conveniente montagem do “assassino solitário” Lee Harvey Oswald.  

Veremos em 15 dias qual dos três livros em questão está mais próximo dos arquivos desclassificados.  


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