Aqui estão os comentários sobre cada uma das frases apresentadas, mantendo uma análise objetiva e concisa, com base em informações disponíveis e uma perspectiva crítica:


1) **"A guerra é um negócio como outro qualquer"**  

   A frase reflete uma visão cínica, mas com fundo de verdade em certos contextos. Guerras frequentemente envolvem interesses econômicos, como controle de recursos, contratos de reconstrução ou vendas de armas por indústrias bélicas. Empresas como Lockheed Martin e Raytheon lucram bilhões com conflitos, o que sustenta a ideia de "negócio". No entanto, reduzir a guerra apenas a um empreendimento econômico ignora suas complexidades humanas, políticas e éticas, como o sofrimento das populações e as motivações ideológicas ou geopolíticas.


2) **"Quem governa os EUA e boa parte do mundo são as gestoras de passivos, BlackRock, Vanguard e State Street"**  

   Essa afirmação exagera, mas aponta para uma influência significativa. BlackRock, Vanguard e State Street gerenciam trilhões em ativos e têm participações em grandes corporações globais, influenciando decisões econômicas e, indiretamente, políticas. Nos EUA, por exemplo, essas gestoras detêm ações de empresas do S&P 500, o que lhes dá peso em setores como tecnologia e energia. Contudo, afirmar que "governam" o mundo é hiperbólico, já que o poder político ainda é exercido por estados, lobbies e outras forças, embora o capital financeiro tenha impacto considerável.


3) **"EUA ainda crê poder humilhar e submeter os povos do mundo, mas, da mesma forma que a Europa já começa a aceitar, terá de engolir seu orgulho hegemonista e aceitar, ainda que parcialmente, o crescimento da multipolaridade"**  

   A frase captura o declínio relativo da hegemonia unipolar dos EUA e o avanço de um mundo multipolar, com potências como China, Rússia e Índia ganhando protagonismo. A Europa, de fato, mostra sinais de adaptação, buscando maior autonomia estratégica (e.g., acordos comerciais com a Ásia). Os EUA, embora mantenham supremacia militar e econômica, enfrentam desafios para impor sua vontade, como na resistência à sua política de sanções. A multipolaridade é uma tendência real, mas a transição será gradual e conflituosa.


4) **"Israel acha que venceu, pois destruiu o Líbano e a Síria, só que não, terá de conviver com um Irã que irá corrigir suas falhas, sobretudo no setor aéreo, e terá sua arma atômica, sem interferência do AIEA"**  

   Esta é uma afirmação especulativa e controversa. Israel mantém superioridade militar regional, com ataques recentes no Líbano e Síria, mas a ideia de "destruição" total é exagerada, já que ambos os países, apesar de devastados, ainda operam. O Irã, por sua vez, investe em capacidades militares, incluindo drones e mísseis, mas não há evidências públicas conclusivas de que possua ou esteja próximo de desenvolver armas nucleares sem supervisão da AIEA. A dinâmica regional é complexa, e Israel enfrenta desafios de longo prazo, mas a narrativa de uma vitória definitiva ou de um Irã nuclear iminente é simplista.


5) **"A China não vai precisar do Estreito de Ormuz se o Irã fechá-lo, haverá outras rotas para o ouro negro"**  

   A China é altamente dependente do petróleo do Oriente Médio, e o Estreito de Ormuz é uma rota crítica, por onde passa cerca de 20% do comércio global de petróleo. Um fechamento pelo Irã (hipotético e arriscado) afetaria os preços globais, mas a China tem diversificado suas fontes (e.g., Rússia, África) e investido em rotas terrestres, como oleodutos via Ásia Central. A frase tem alguma base, mas subestima os custos logísticos e econômicos de alternativas ao Estreito, que ainda é vital para a economia global.


6) **"A governança dos BRICS pelo Brasil, neste ano de 2025 está sendo um fiasco total"**  

   Sem dados concretos sobre 2025, posso inferir que a presidência brasileira do BRICS enfrenta desafios. O Brasil assumiu a liderança rotativa em 2025, sediando a cúpula em Kazan (outubro), mas críticas à sua gestão podem surgir devido à polarização interna, crises econômicas ou dificuldades em coordenar interesses de membros como China e Índia. A frase é categórica e carece de evidências específicas para confirmar um "fiasco total", mas reflete possíveis frustrações com a diplomacia brasileira em articular uma agenda coesa.


7) **"O Congresso vai aumentar de tamanho e os pobres pagarão a maior parte dos impostos para os ricos, os ricos não pagam mais impostos, os ricos governam o Brasil com mão de ferro, para si mesmos"**  

   A frase reflete uma percepção de desigualdade sistêmica no Brasil. Não há confirmação de aumento do tamanho do Congresso em 2025, mas a carga tributária brasileira é historicamente regressiva, com impostos indiretos (como ICMS) pesando mais sobre os pobres. A elite econômica influencia fortemente a política via financiamento de campanhas e lobbies, mas dizer que "governam com mão de ferro" é uma simplificação. A realidade é de um sistema político capturado por interesses diversos, nem sempre coordenados, mas que perpetuam desigualdades.


8) **"O Brasil é governado por interesses particulares, o Estado serve para empurrar tudo com a barriga"**  

   Essa crítica ressoa com a percepção de ineficiência estatal e captura do poder público por grupos de interesse, como o agronegócio ou setores financeiros. O Estado brasileiro frequentemente posterga reformas estruturais (e.g., tributária, administrativa), o que reforça a ideia de "empurrar com a barriga". Contudo, o governo também implementa políticas públicas (e.g., Bolsa Família), ainda que limitadas por pressões políticas e econômicas. A frase capta uma frustração real, mas generaliza a complexidade da governança.


Se precisar de mais detalhes ou análise sobre algum ponto, é só pedir!

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