O HOMEM PUTIN VAI CORRIGIR O PATO DONALD?

A HORA DA VERDADE! O Ministro das Relações Exteriores iraniano, Aragchi, visita Putin. Como serão os diagnósticos do ex-presidente Medvedev e de Dugin?

Incrivelmente, o agora sequestrado Trump abriu no mesmo dia duas novas frentes em sua instável agenda global: uma externa e uma interna.

Após o bombardeio americano de três usinas nucleares em Natanz, Isfahan e, acima de tudo, da supostamente inexpugnável Fordo — estranhamente sem nenhuma "radiação" mensurável até agora — a hipótese mais plausível é que Trump — pressionado pelo onipotente Estado Profundo e pelo complexo militar-industrial — jogou seu governo no caos. Perde eleitores em escala industrial, incluindo gente grande como Tucker Carlson, Steve Bannon, Elon Musk e por aí vai.

O desastre do Domo de Ferro de Israel e o sucesso do míssil hipersônico Fatah-1 do Irã estão forçando Trump a vir em socorro do onipotente complexo militar-industrial dos EUA para usar sua poderosa panóplia de B-2s carregados com bombas nucleares e/ou as terríveis bombas triplo b: bombas destruidoras de bunkers (os B-2s com os quais Trump planeja destruir a inexpugnável Usina Nuclear de Fordo iraniana.


Em meio às afirmações triunfantes dos EUA e às negações categóricas do Irã que definem a “primeira guerra global de desinformação quando o alcance e a eficácia dos bombardeios devem ser verificados---, na minha humilde opinião; o caminho crítico de uma “guerra limitada” regional entre Israel e Irã (com suas respectivas guerrilhas aliadas) e outra “guerra híbrida” global, onde os hidrocarbonetos desempenham um papel determinante, será traçado amanhã, segunda-feira, durante a visita do Ministro das Relações Exteriores iraniano Aragchi---que também estava à beira de ser pérfidamente liquidado em Genebra, no intermezzo de suas estéreis “negociações” com os 3 ministros das Relações Exteriores europeus que compõem o “P5 mais 1”: Grã-Bretanha/França/Alemanha.


Não faltarão analistas que argumentam que o czar Vlady Putin tenderá a uma "guerra híbrida" de atrito — apesar de seus temores de que a convergência das guerras na Ucrânia e no Oriente Médio possa levar a uma terceira guerra mundial nuclear catastrófica, como ele expressou em sua conferência de 2 horas no SPIEF em sua cidade natal, São Petersburgo — que inclui o aumento dos preços do petróleo que pode atingir a estratosfera e que afeta internamente a inflação aparentemente domada nos EUA hoje.


Também é verdade que um aumento excessivo nos preços do petróleo afetaria dois aliados da Rússia dentro do BRICS, China e Índia, grandes importadores de petróleo bruto.


O fechamento dos “pontos de estrangulamento ” do Estreito de Ormuz no Golfo Pérsico (votado pelo Majlis iraniano ) e Baba al Mandab no Mar Vermelho (pela guerrilha iemenita Ansarullah/Houthi) está se aproximando e pode ser iminente e muito prejudicial para as economias maltratadas, quase recessivas, do “Ocidente ( seja lá o que isso signifique )”.


No caso do fechamento do Estreito de Ormuz, votado pelo Parlamento iraniano (Majlis), faltam duas assinaturas: a do Líder Supremo Aiatolá Khamenei (atualmente escondido em um bunker devido a tentativas de assassinato do Mossad, que ainda opera vagamente no país persa) e, mais do que tudo, a aprovação do Czar Vlady Putin.


Na minha opinião, o golpe para os EUA — especialmente no mercado de ações, sem mencionar o segmento econômico da inflação — seria maior porque os danos deletérios poderiam ser mitigados pela China e pela Índia por meio de escambo ou acordos preferenciais com a Rússia.


“Trump 2.0” foi sequestrado por seus inimigos do Estado Profundo e do complexo industrial militar — que tentaram assassiná-lo pelo menos 2 vezes conhecidas — que o forçam a jogar roleta russa cuja única bala se chama a posição que o presidente Putin tomará nas próximas horas, que terá que levar em conta sua Santa Aliança com a China — e recentemente com a Coreia do Norte, que possui cerca de 50 (sic) bombas nucleares, cuja posse hoje se tornou mais preciosa do que nunca — e os limites de seu confronto com os EUA, da Ucrânia ao Irã, para não incorrer na Terceira Guerra Mundial Nuclear que tanto teme.


Por isso, são muito esclarecedores os diagnósticos de duas importantes figuras russas que revelam o ambiente predominante no Kremlin: o filósofo e ideólogo Alexander Dugin, muito próximo, como seu pai, dos serviços secretos militares, e o ex-presidente Dimitry Medvedev, do todo-poderoso grupo de São Petersburgo, ex-presidente e atual segundo em comando do poderoso Conselho de Segurança.


Dugin, que até o bombardeio americano ao Irã era um aliado leal e seguidor de "Trump 2.0", expressou-se de forma quase apocalíptica: "Trump cometeu um erro fatal (sic). As consequências para os EUA, e não apenas para os EUA, serão catastróficas (mega sic!). Talvez aqueles nos bastidores tenham planejado exatamente a Terceira Guerra Mundial, a aniquilação de um terço da humanidade (mega sic!), uma guerra de todos contra todos (em vez da multipolaridade), a ascensão de novos fascismos.

É claro que em uma guerra nuclear todos perdem; ninguém ganha.

O filósofo e geopolítico Dugin esqueceu de acrescentar a bolha especulativa apocalíptica da anglosfera dos quatro cavaleiros do globalismo khazariano Rothschild banking/BlackRock/Soros/Bloomberg — com a cifra inconcebível de MÍNIMO DE DOIS MIL TRILHÕES DE DÓLARES prestes a estourar! Um aumento descontrolado nos preços do petróleo pode ser seu catalisador final.



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