A DERROTA HUMILHANTE DA OTAN-UCRÂNIA

 A derrota do comediante khazar Zelensky e a assunção de Trump 2.0 catalisaram o início de uma nova ordem mundial tripolar entre EUA/Rússia/China e deram justificativa triunfante ao já histórico discurso do czar Vladimir Putin, há 18 anos, na Conferência de Segurança de Munique (MSC), onde ele defendeu a "multipolaridade" criativa.

 Desde que criei este canalzinho há dois anos, tenho apontado para a profundidade do pensamento geoestratégico de Putin. Vejam só, em 2007, um ano antes da falência do Lehman Brothers em Wall Street, a dupla Obama/Biden tentou submeter a China, que percebeu a perversidade de seu relacionamento clandestino com a família Biden (pai Joe e filho Hunter).

 Foi o momento culminante em que um G-2 que hoje parece mais indissolúvel do que nunca entre China e Rússia começou, deixando os EUA geoestrategicamente isolados e plantados.

 Uma frase de Putin, que já entrou para a história como um dos maiores geoestrategistas do século XXI, é prospectivamente indelével: o potencial econômico dos novos centros de crescimento econômico global inevitavelmente se transformará em influência política e fortalecerá a multipolaridade.

 Dez dias após o início do mandato de Trump 2.0, seu secretário de Estado, o cubano-americano Marco Rubio (MR), em entrevista a Megyn Kelly, 18 anos após a perspectiva de Putin, admitiu a inevitabilidade da nova ordem multipolar onde China e Rússia se destacam, em uníssono com os EUA.

 MR criticou duramente o governo Biden por estender demais seu ímpeto unilateral, subestimar a Rússia e lançar sua guerra por procuração na Ucrânia, pensando que a Rússia era fraca.

 Com a derrota humilhante da Ucrânia para trás, o CSM, 18 anos depois, opta por abordar timidamente a “multipolarização”, quando o poder muda para um número maior de atores que têm a capacidade de influenciar questões globais importantes.

 O CSM não esconde sua russopatia inerente e sua grotesca narrativa russofóbica para negar mentalmente o triunfo da Rússia na Ucrânia e prefere a opção da China como a mais proeminente e poderosa defensora da ordem multipolar, como defensora dos países do Sul global.

 O CSM ignora comicamente o inseparável G-2 entre Rússia e China, que forma a espinha dorsal do BRICS+, que deixou para trás a mediocridade geoeconômica do G-7.

 Agora mesmo, no CSM, ninguém menos que Wang Yi, responsável pela política externa chinesa no Politburo, elogiou o consenso alcançado pelos EUA e pela Rússia em relação à Ucrânia.

 Enquanto se aguarda a Cúpula Tripolar suprema em Moscou entre Putin/Xi/Trump para celebrar o Dia da Vitória em 9 de maio, foi anunciado que as negociações entre os EUA e a Rússia serão realizadas na Arábia Saudita na próxima semana, com a ausência assustadoramente notável da Europa como um todo – e também aguardando a derrota eleitoral dos regimes globalistas viciados nos banqueiros Rothschild e George Soros na Alemanha, Grã-Bretanha e França – que acabaram sendo os grandes perdedores na guerra da Ucrânia.

 Vale destacar a postagem do geopolítico e filósofo russo Alexander Dugin: “Aqui já estamos.  Fim do globalismo.  Fim da Ucrânia.  Fim do Canadá.  "Fim da União Europeia".

 O desprezo dos EUA pela Europa é dramático: seja por parte dos neoconservadores khazarianos straussianos, como Vicky Nuland – sua frase: foda-se a Europa!  em 2014, quando ele intrigou sobre a mudança de regime na Ucrânia – ou a filípica do vice-presidente JD Vance na WSC, que expôs a censura da liberdade de expressão, bem como as práticas antidemocráticas da União Europeia na Romênia.

 Erros, assim como derrotas, são dolorosos.  O que acontecerá com a Europa no restante do século XXI?  A derrota vergonhosa de Biden na Ucrânia será o triunfo tripolar de Trump.

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