Mercenário com endereço

O Brasil é um fenômeno, não para de evoluir, em vários sentidos, segmentos, áreas e situações, por exemplo, me lembro quando havia bandidos comuns, na vida e na tela ("o bandido da luz vermelha" ...), lá pela década de 60.... 

A bandidolatria já estava na literatura, veio da 'libertação dos escravos', e cresceram periferias e favelas.

A ralé incessante logo começou a subir e descer morros, surgem 'comunidades', os passeios de madame com lulu saem dos velhos centros, vão para áreas seguras, a nobrezada se verticaliza, era o negócio do precioso pó (a maconha é muito mais antiga e simplória) para as festas de arromba na piscina. 

Na época do regime militar, os sem jaça se organizaram em facções, surge o 'crime organizado', CV, PCC etc, bicheiros cedem funções para a nova classe de traficantes, já surge cooptada por eminências pardas, compra e venda de armas clandestinas, treco internacional, moeda corrente, banal.

O momento é outro, facções vão sendo exterminadas, substituídas ou adaptadas, melhor dizer, profissionalizadas. Agora são as milícias, o bandido que passou pela facção precisa virar é miliciano, tornar-se um mercenário com um endereço.

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