União estável é casamento sim! Em gêneros, números e; graus

Juiz de Direito (4ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Manaus), Luís Cláudio Cabral Chaves, atestou : 'Não se pode permitir que em nome da moral se ignore a ética'. Que susto, o magistrado não vai permitir não. Ética não se discute, apenas se cumpre, é claro. Moral é uma coisa muito autoritária, cristã, horrível. Que alívio, a justiça será, mais uma vez, feita. Como no caso das cotas. Vivam as ONGs, a ONU e os sapientes engenheiros sociais da globalização. 

Ainda na voz do Reverendíssimo, sobre o conceito de família. 'A Constituição Federal de 1988 ampliou esse conceito, reconhecendo como entidade familiar a união estável entre homem e mulher. O Direito passou a proteger todas as formas de família, não apenas aquelas constituídas pelo casamento, o que significou uma grande evolução na ordem jurídica brasileira, impulsionada pela própria realidade'. Ou seja, quando a Constituição diz que entidade familiar é a união estável entre homem e mulher, na lógica jurídica tupiniquim está dizendo que união estável e entidade familiar é uma e a mesma coisa, muito bem. Já estou vendo um baita sorriso na cara dos advogados. Advogados, juízes, promotores, desembargadores, juristas etc, podem garantir que a sua união seja e será estável, sobretudo quando se tratar de uma categoria diferente qualquer, em gênero, número, daquela antiquada prevista na Constituição. Os tempos mudam. E a ética? Adapta-se ou deixa de ser ética. Esta matéria me fez lembrar dois artigos de opinião:

1) Aquela matéria do J. R. Guzzo (articulista da Veja) sobre a moralidade (ou a eticidade, rs) da relação íntima, legítima, estável entre um homem e sua cabra ou uma mulher e seu bode (sem preconceitos, rs);

2) Um artigo do Olavo de Carvalho - voz sábia em um deserto de banalidades. Ele previu exatamente isso que está acontecendo em toda parte, casamentos de um com dois, de três com quatro, de um com seis, homem, mulher, travesti, homossexual etc. É o resultado de 50 anos de doutrinação 'dialética'.

É tudo submissão ao globalismo? Miguel Reale saberia!

http://acritica.uol.com.br/noticias/Juiz-Amazonas-reconhece-estavel-mulheres_0_897510282.html#comentarios