Grana no Éden

Todo o esquema da lavagem e legalização de dinheiro sujo mundial foi divulgado. São mais de 250 gigas de dados com milhões de e-mails, milhares de nomes, entre os mais importantes do mundo. O 'International Consortium of Investigative Journalists' (ICIJ) são mais de 80 jornalistas investigativos, de mais de 40 países. Após 15 meses de investigação, revelou-se uma LISTA com os nomes dos presidentes de corporações, políticos (Brasil incluído), grandes criminosos (traficantes de drogas, armas, tecnologias, pessoas etc), banqueiros, artistas etc. Líderes de 170 países utilizam a OFFSHORE (paraíso fiscal), para lavar dinheiro e evitar impostos em seus países de origem. Mais da metade do PIB mundial passa pelo esquema. INDIVÍDUOS movimentam quantias da casa do TRILHÃO de dólares! A lista da Forbes virou piada! A rede de desvios é revelada por Nicholas Shaxon, na obra, 'Treasure Islands: Uncovering the Damage of Offshore Banking and Tax Havens'. O velho esquema da lavagem de dinheiro é controlado desde Londres, verdadeiro centro da exploração mundial. O dinheiro é cooptado (numerário eletrônico ou espécie) para a 'City of London' e daí articula-se para dois paraísos:
1) As ilhas de Jersey, Guernsey e Man, litoral da Grã-Bretanha. Daí vai para Ásia e África. 
2) As Ilhas Cayman e Bermudas, Caribe. Daí vai para as Américas.
EUA é o principal destino da dinheirama. Os EUA são o maior devedor mundial, há décadas, deficitário, daí as isenções fiscais e a proteção 'legal'. No esquema, poderosas máfias, políticos ladrões, traficantes de seres humanos, os que se beneficiam da caça e pesca ilegal, exploradores (ONGs) de minérios e biodiversidade em reservas ecológicas (ouro, nióbio, titânio, ararinha-azul, mico-leão-dourado etc) etc, um zoológico de abonados. Para desviar uma quantia é só transferir para uma conta offshore e depois reintroduzir o dinheiro no país de origem, através de uma instituição 'respeitável' (o 'Crédit Suisse', um dos bancos da família Rothschild, é o 'Santo Graal' da rede). Todas as maiores empresas do mundo (grandes corporações industriais) usam as offshores. Operar em offshore é lucrativo pois esconde a origem. Sempre foi facílimo enganar  as massas humanas que trabalham e pagam impostos. Para se ter uma ideia da concentração de renda (objetivo do esquema), umas 400 pessoas possuem MAIS DA METADE de tudo, ou seja, possuem mais dinheiro e recursos do que a METADE da população possui. No topo da pirâmide (pode-se dizer, 'corrente'), umas 300 pessoas, no máximo, controlam 90% de todas as riquezas mundiais. Contudo, políticos e figurões estão caindo, afastados, acusados e processados. 

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