O 'Universo do educando'

As provas para ingressar em nossas universidades públicas continuam 'modernizando' a linguagem, nas provas de seleção.Supõe-se que se está a usar o 'universo do educando'. O 'universo do educando' é o dos quadrinhos, dos jornalecos, das pornografias de banheiros e botecos, de pichações, de letras funk, das traições e crimes (letras das 'duplas sertanejas'), das falas hilárias à Lula, ou seja, tolices engraçadinhas, torpes, bobas, que tanto agradam e estimulam intelectualmente o examinador, um analfabeto funcional! O objetivo é conduzir o educando até o nível mental de um lêmure, doido para ser um primata articulado! O educando é visto, por princípio, como um grande pensador, quase um gênio. Compreende, como linguista (filólogo universal que é), sobre a fala popular, talvez no nível de um Guimarães Rosa, um Cabral de Melo Neto, um Machado! O resultado de tal política esquizofrênica é que o educando jamais vai ler (e entender) ou querer ler Guimarães, Cabral, Machado, Camões, Dante, Shakespeare etc. Perpetua-se a ignorância e a pobreza e este é o objetivo real. Assim se consegue mais legiões de populares a votarem em podres populistas. Esta é a herança torpe de Paulo Freire na educação brasileira. Lixo intelectual! Ajuda a manter a educação brasileira no buraco em que se encontra. A área da Educação e da Pedagogia sempre foi ruim no Brasil, mas com a chegada do lulismo ao poder, atingiu-se a 'Obra de Arte' na Educação, idolatrando o inferior como se fosse o criador primordial. Querem louvar o não saber usar a linguagem culta, a norma vigente. O não-saber é visto como qualidade, como 'visão crítica', como qualidade intrínseca, como 'vantagem' moral, rs. As tolices e os tolos que defendem ferozmente tais políticas estão convictos de que o socialismo no Brasil começará pela … educação! Mas o socialismo, a fraternidade, a igualdade entre os indivíduos, jamais será algo que possa acontecer a partir de uma intelectualidade mal informada, mal formada, desinformada mesmo, com suas leituras parcas, parciais, carente de conhecimentos, como é o caso dos que realizam algumas dessas provas e daqueles que dirigem o MEC e a Educação nacional. No fundo, não querem levar os alunos ao conhecimento, mas querem levar 'o conhecimento dos alunos' àquilo que eles mesmo desconhecem, por inércia e acomodação.

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