O poder irresistível


Aborto legal, casamento gay, quotas raciais, desarmamento civil, regulamentos ecológicos fanáticos, liberação das drogas, controle estatal da religião, pedofilia (idade de consentimento sexual para doze anos ou menos): tais são alguns dos ideais que seduzem tantos  estudantes, professores, políticos, jornalistas, ongueiros, empresários 'progressistas', e tantas pessoas que monopolizam o debate público no Brasil.
Nenhuma dessas propostas veio do povo, de qualquer povo ou nação. 
São propostas impostas de cima para baixo, aqui como em tantos outros países. São postas em prática através de conchavos parlamentares, expedientes administrativos (calculados para contornar o debate), propaganda maciça (na mídia populista e no debate acadêmico), boicote e repressão explícita das opiniões adversas (o patrulhamento dos 'politicamente corretos' e outros meios), e, sobretudo, através da farta distribuição de verbas, geralmente sob a forma de 'bolsas de pesquisa', oferecidas a professores e estudantes, e que, em geral, chegam às conclusões desejadas.
De onde vêm essas idéias, a técnica de sua disseminação e o dinheiro que subsidia a sua planejada implantação?

A fonte desses três elementos é uma só: a elite bilionária globalista! Domina a rede bancária mundial, tem nas mãos o controle  das economias de dezenas de países, assim como controla a totalidade dos organismos internacionais reguladores.
Nada nos seus planos e ações é secreto ou fruto de alguma conspiração. 
A implementação e implantação de mudanças se estende por vários séculos. Abrange as contribuições intelectuais de milhares de colaboradores altamente preparados - gênios das humanidades e das ciências. Os documentos (teorias, experimentos e obras) disponíveis estão bem acima da capacidade da população em geral, aí incluído o 'intelectual' nas universidades e na mídia. A elite arregimenta aí, o grosso de sua militância através de seus disseminadores úteis.

Os adeptos acadêmicos e midiáticos não têm ideia clara de quem é o agente histórico por trás de todo o processo ideológico e prático. Deixam-se levar pelo atrativo aparente das metas nominais proclamadas e, quase sempre, acreditam estar lutando contra a 'elite capitalista'. 
Ingenuidade, incapacidade ou apenas submissão a uma força muitíssimo maior? As três coisas. 

A população vê um mundo caótico e se revolta contra esta ou aquela mudança em particular, brandindo os mandamentos da moralidade tradicional. Tais reações previstas são facilmente canalizadas para os resultados pretendidos. O que tem feito das populações as vítimas das mudanças que elas não compreendem são três fatores: 

1) a luta, desigual, entre uma elite intelectual-financeira excepcionalmente qualificada e uma enorme massa de pessoas que não recebem informação nem educação, senão dessa mesma fonte; 

2) A continuidade do projeto da elite, ao longo de várias gerações, transcendendo o horizonte de visão histórica de uma mera geração; 

3) A flexibilidade das concepções globalistas, cuja unidade reside  em objetivos de longo prazo. Sabem se adaptar às mais diversas exigências ideológicas, culturais e políticas, sem dogmatismos e sem a rigidez paralisante dos velhos partidos comunistas e ideologias libertárias.

As 'nações' e as 'classes', diante do poder desta elite não são os sujeitos agentes da História, mas o canal através dos quais os verdadeiros agentes injetam a substância ativa de suas visões e  objetivos. 

A intelectualidade acadêmica, intoxicada, ou de mitologia marxista ou de formalismo doutrinário liberal-conservador, não entende o agente real, o qual verdadeiramente conduz o processo histórico. Aquela acomoda-se e procura sobreviver.

Expressão do agente intemporal dominante são as famílias dinásticas, de origem nobre ou não, e, que, hoje, constituem o núcleo vivo da elite globalista. Essas famílias têm a seu serviço a classe acadêmica mundial, os organismos reguladores internacionais, o grosso das empresas de mídia, a rede planetária de ONGs e, também, a massa de militantes e patrulheiros. Estes pensam estar combatendo a elite quando estão, na verdade, trabalhando ativamente para ela.

Quem pode resistir a este poder irresistível? 

Somente dois esquemas globalistas concorrentes: o russo-chinês e o islâmico. 
Mas o mundo que estes dois últimos visualizam não é mais humano ou mais livre do que aquele para o qual a elite globalista financeira  está nos conduzindo à força (adaptado de artigo de Olavo de Carvalho).

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