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ENSINO DE FILOSOFIA
E SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS
Digo que nas últimas décadas, o ensino público básico (e parte do particular) não ensina mais, não forma, não cria seres pensantes, críticos, com sede de saber, com curiosidade intelectual, com discernimento, com pluralidade de ideias e conhecimentos gerais e corretos sobre todos os assuntos. Boa parte dos jovens, nas últimas duas gerações, politicamente, culturalmente, sobretudo, são como fantasmas existenciais, preferem novelas, futebol, shows ruins vendidos como showbusiness, baladas-funk, emoções baratas, drogas etc, contentam-se com uma meia vida de meias verdades e meias mentiras, propaladas ad nauseam por uma cultura de massa industrial, profundamente profana, libidinosa, materialista, vulgar, superficial e comercial, que vende ideias, objetos e sensações, relativamente simples de se obterem, em troca da ausência da reflexão e da sede de libertação que deveria medrar e florescer em cada coração humano, de modo inesquecível e imprescindível. O hipnotismo coletivo oficial, a mediocridade massiva, geram acomodados prosélitos, anestesiados defensores de inúteis ilusões, e alegres contendores de disputas tolas e parciais, opiniosas. Por isso digo, cuidem-se, façam crescer por si, para si, e em si, antes de tudo o mais, a tua própria identidade. Estais imersos em um mundo repleto de seres bem intencionados, voltados para os outros, pressupondo ali a satisfação das próprias necessidades, desejosos de compartilhá-las, escorados uns nos outros. Não se contentem em caminhar por um beco ideológico sem saída, sem rumo, atraente atalho, entretanto, afluente secundário de córregos poluídos, sacrificados, ultrapassados pela história, pelo presente, pelo futuro....na corrente de tais rios chega-se a velhos e torpes precipícios...
LEI FEDERAL N° 11684, DE 2008
Situação: em vigor. O que determina: torna obrigatórias as disciplinas de Filosofia e Sociologia nas três séries do Ensino Médio, em todas as escolas do Brasil.
Fatos:
os brasileiros figuram nas piores colocações em disciplinas como ciência, matemática e leitura, no ranking do Programa
Internacional de Avaliação de Alunos. Em vez de empreender um esforço para melhorar o quadro lastimável da
educação brasileira, o governo se empenha em tornar obrigatórias, disciplinas
que, na prática, servem para aumentar inconsequente pregação ideológica de esquerda
(no currículo de sociologia, no Acre, utilizam os alunos para produzirem regimentos
internos para sindicatos e seus privilegiados diretores...).
FILOSOFIA deve ser, SEMPRE, a busca da verdade, do conhecimento, do
saber, do real e intemporal significado das coisas e dos seres. Jamais,
pregação ideológica de grupos revolucionários ou reacionários.
Digo que nas últimas décadas, o ensino público básico (e parte do particular) não ensina mais, não forma, não cria seres pensantes, críticos, com sede de saber, com curiosidade intelectual, com discernimento, com pluralidade de ideias e conhecimentos gerais e corretos sobre todos os assuntos. Boa parte dos jovens, nas últimas duas gerações, politicamente, culturalmente, sobretudo, são como fantasmas existenciais, preferem novelas, futebol, shows ruins vendidos como showbusiness, baladas-funk, emoções baratas, drogas etc, contentam-se com uma meia vida de meias verdades e meias mentiras, propaladas ad nauseam por uma cultura de massa industrial, profundamente profana, libidinosa, materialista, vulgar, superficial e comercial, que vende ideias, objetos e sensações, relativamente simples de se obterem, em troca da ausência da reflexão e da sede de libertação que deveria medrar e florescer em cada coração humano, de modo inesquecível e imprescindível. O hipnotismo coletivo oficial, a mediocridade massiva, geram acomodados prosélitos, anestesiados defensores de inúteis ilusões, e alegres contendores de disputas tolas e parciais, opiniosas. Por isso digo, cuidem-se, façam crescer por si, para si, e em si, antes de tudo o mais, a tua própria identidade. Estais imersos em um mundo repleto de seres bem intencionados, voltados para os outros, pressupondo ali a satisfação das próprias necessidades, desejosos de compartilhá-las, escorados uns nos outros. Não se contentem em caminhar por um beco ideológico sem saída, sem rumo, atraente atalho, entretanto, afluente secundário de córregos poluídos, sacrificados, ultrapassados pela história, pelo presente, pelo futuro....na corrente de tais rios chega-se a velhos e torpes precipícios...
Onde está o verdadeiro, profundo e fecundo rio da vida? Poderá o conformismo, ideologias ultrapassadas de fachada, que já nasceram tortas, nos mostrá-lo? Não! O leito real está oculto no fundo de nós mesmos, no melhor de nós mesmos, à espreita, formando-se, aguardando o verdadeiro despertar!
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