Poemetos





Nestes tempos bicudos, sugeriram que deixasse o debate político, sempre árido e sujeito a 'clubinhos' e preferisse formas mais amenas de expressão. Aí vão duas 'poesias', dedicadas a Marina e Sefirah, filhas de meu amor e coração:

Brilho

...ao voar para as planícies seguras da temperança, lá mergulhaste de encontro a escarpadas, pontiagudas e combinadas palavras; delas fizeram gotas, mares, galáxias, universos, mais vastos do que a soma de todas as imaginações já havidas na amplidão incompreensível de todas as experiências já tentadas, já assimiladas, já superadas pelo espaço eterno...

...o amor bateu à tua porta, ao abrí-la,  teu entendimento encontrou, no maior silêncio e solitude, o grande dom, uma suprema e inconcebível certeza, a de que sempre exististe, como um brilho no espelho límpido do íntimo, a refletir a sempre e nova lembrança... de que nunca virás a ser esquecida, em tempo algum, bem além do tempo das coisas, dos fatos; ao percebê-lo chorou de amor e de alegria para sempre!...


Piu, piu, piu 

Piu, piu, piu! Lindos pássaros canoros, briosos, altivos, a brindarem em regozijos crescentes com silvos, saborosas algarrazas como se inesquecíveis, recordáveis, benignas flechas de luz. Infantis sensações de juventude ternamente pura, doçura e motiva...delícia harmônica, sanfona de ideias chocando, dançando, saboreando nos lagos plácidos, serenos e retumbantes dos pensamentos sempre asas esvoaçantes...


Piu, piu, piu! Novos pássaros sonoros, charmosos, incativos, a brincarem em rebuliços indecentes com chistes, primorosas chalaçadas como se inexprimíveis, memoráveis, benfazejas setas de cruz. Pueris motivações de criancice dengosamente espuma, candura emotiva...carícia sardônica, sinfonia de areias espraiando, esvoaçando, palatando nos mares tácitos, perenes e tamboreantes dos sentimentos sempre vôos espairantes...


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