O mago negro


Gurdjieff, admirado por Osho, seguido por Orage, Nicoll, Collins, Bennett, Ouspensky ... seguidores impressionados, atemorizados, estupefatos, dominados, de tantos países. Foi um verdadeiro 'mago' no sentido arcaico do termo. Capaz de desarmar, confundir, convencer e submeter completamente as pessoas que o cercavam. Céticos e intelectuais, em geral, não resistiam aos poderes de manipulação e influência psíquica do 'Tigre do Oriente'!
Gurdjieef foi um 'asceta negro', arauto do controle e da submissão externa absoluta! Não se pode falar em simples charlatanismo no caso de Gurdjieff. Foi um poderoso hipnotizador, espécie de 'engenheiro' esotérico dos tempos modernos. A seu modo, foi único, entre tantos inumeráveis e pretensos gurus. 
Arauto da mística tirânica, bem aplicada nas ditaduras totalitárias do século XX, com alto nível de influência psíquica, divisão e controle da personalidade. Seus dons e técnicas são partes integrantes, hoje em dia, do arsenal de procedimentos interrogatórios, tortura mental e psico-física, encontráveis nos melhores serviços secretos do mundo. São artes de 'inteligência' como espionagem, informação, contra-informação e desinformação, manipulação de dados, engenharia social etc (KGB, CIA, Mossad, MI6 etc). Mas foi o comunismo e o nazismo, regimes tirânicos e totalitários, os primeiros a aplicarem as técnicas de manipulação mental de Gurdjieff (psicose informática, dissonância cognitiva, impressão paradoxal etc), tanto no sentido estrito das prisões, como em larga escala ao modo de reengenharia social e propaganda totalitária. Gurdjieef fez, em sua juventude, muitas viagens pelo oriente. Temos uma idéia dos mestres e escolas iniciáticas secretas que conheceu em seu 'Encontro com Homens Notáveis'. O caucasiano Gurdjieff foi, ao que parece, mestre do caucasiano Stálin, no rigoroso seminário de Tíflis, Cáucaso. Segundo alguma subliteratura ou relatos apócrifos, os dois chegaram a cumprir 'missão' juntos. Gurdjieff ensinou técnicas de persuasão, intimidação e totalitarismo ideológico ao comunista bastardo (Stálin era meio judeu). Stálin teria passado vários meses com  o mestre no antigo instituto Tavistock ('Freud Hilton'), Londres, recebendo  treinamento em  lavagem cerebral, terror psicológico, tortura mental,  hipnotismo, oratória, dialética e sofismo maquiavélico. Há quem afirme ter sido montado ali, o treinamento de 'ditadores', através do uso de técnicas esotéricas e drogas pesadas (pedofilia, homossexualismo, estupro, assassinato ritual etc (vide o documentário russo, http://www.youtube.com/watch?v=DKWSNww_Xd8). 
Ao assumir o poder político revolucionário na Rússia, Stálin, o rei do ateísmo bolchevique e maior assassino do século XX (recorde que perdeu para o imbatível Mao), colocou em prática as lições aprendidas de Gurdjieff, por exemplo: o homem não tem um 'eu', mas muitos 'eus' e portanto jamais é confiável ou ainda 'o homem é somente uma máquina' e não possui uma alma. Stálin, uma vez no poder totalitário, ordenou a execução de Gurdjieff. O czar vermelho temia o poder psíquico do temível mago. Gurdjieff escapou de seus tenazes perseguidores. Além de Stálin, relaciona-se o 'método Gurdjieff' com um outro notável totalitarista, Adolf Hitler. A ligação deu-se através do mestre esotérico de Hitler, o general Karl Haushofer (discípulo direto de Gurdjieff), líder da sociedade Thule e da seita do Vril (participaram de rituais satânicos, Rosenberg, Hess, Himmler e outros notórios nazistas). Há uma corrente histórica que afirma ter sido Hitler, na juventude, homossexual e pedófilo (só tinha um testículo e órgão sexual diminuto). Hitler era um homem completamente sedutor, persuasivo ao extremo (podia ser excepcionalmente doce, agradável e carismático), ao passo que Stálin dominava através do medo e do terror puro e absoluto. Hitler, na comparação com Stálin era pouco mais do que um aspirante a escoteiro (ver 'Stalin's British Training' e 'Hitler Was a British Agent' de Greg Hallett). Gurdjieff passara por uma infinidade de caminhos esotéricos, alguns autênticos, outros, completamente duvidosos ou perdidos no tempo. 'Cavou' em muitas 'técnicas espirituais' e sociedades iniciáticas e fez uma estranha e perigosa miscelânea de ritos tibetanos, técnicas sufis, preces cristãs, invocações dervixes, esoterismo islâmico, zen-budismo etc. O 'caminho' de Belzebu (como se auto-intitulava) é uma mistura mal amalgamada de crenças, métodos e ritos esotérico-místicos colhidos aqui e ali, do Oriente e do Ocidente. Alguns de seus procedimentos, mais amenos e aceitáveis pela sociedade da época, foram inspirados em  conhecimentos esotéricos tradicionais, como danças e cantos ancestrais de dervixes, faquires e monges (assim se apresentava comumente, com seu grupo, em palcos da Europa e EUA). O 'caminho Gurdjieff' foi melhor aplicado em seu castelo (Prieuré, França), onde engravidou um tanto de alunas.
Usualmente divide os alunos, de acordo com certas tendências, no caminho do faquir, do monge e do iogue. Devem ser preparados para o '4º caminho', aquele que se apresenta ao discípulo mais astuto! Nesta senda galgam-se as árduas etapas através de 'choques', 'fricções', desafios e 'testes' crescentes. No fim, o aluno estará, via de regra, em um estado de completa submissão, podendo ficar desorientado, mental e emocionalmente, para o resto da vida. Todos os 'ensinamentos' (eneagramas, símbolos, textos secretos, rituais, catequeses, cantos, danças, treinamentos físicos, lutas, torturas, 'choques', 'atritos', constrições, sadomasoquismo etc) eram sempre cobrados de antemão e regiamente pagos. Uma vez preso na teia de uma terrível e permanente histeria psicótica, o aluno, completamente apático, crê (sempre pagando e contando com a 'ajuda' imprescindível do mestre) estar, finalmente, adquirindo a devoção espiritual e o crescimento espiritual! A porta tão almejada que se abre para a verdadeira espiritualidade, no entanto, fecha-se, de modo derradeiro. O próprio Gurdjieff admitiu, no final, que a porta esteve sempre fechada para si mesmo e os seus super-esforços, terríficos, teriam sido vãos. O homem dotado de força intensa, energia vulcânica, caótica, insana, carismática, tornou-se, com o avanço da idade, um mago profundamente triste (a mesma expressão do famoso charlatão, o mago inglês Aleister Crowley, aliás a 'besta' do apocalipse levou umas bordoadas do Belzebu, rs). Cansado, preocupado, sob uma melancolia desumana, sob uma frustração perigosa para si e para os fiéis seguidores ...., na última obra ('Do todo e de todas as coisas') o seu remorso e decepção são quase palpáveis. Consolava-se com enormes quantidades de Armagnac e Calvados (destilados fortes), que chamava de ‘medicamentos’. Só era visto fumando grandes charutos pretos e detestava ficar só. Dizia: 'Quando estou bêbado, rezo a Judas', e estou quase sempre bêbado'! Ao morrer, suas últimas palavras foram: 'Deixo a todos num beco sem saída'! Poucos discípulos puderam escapar à maldição. Em geral, seguiram pelo mesmo destino, perdidos, enlouquecidos, suicidas. A autópsia de Gurdjieff foi realizada. O fígado estava completamente cirrótico, sob enorme dilatação e varicose gastroesofágica. O estômago estava muito dilatado devido à ingestão constante e abusiva de comida com álcool. O pâncreas estava destruído, o intestino completamente constipado e inchado. A cirrose foi diagnosticada como alcoólica, e produzira uma ferida (fibrose hepática) o que resultou em trombose da veia portal com consequente hemorragia (encefalopatia hepática). Os médicos cirurgiões declararam que era incomum que alguém pudesse viver com um organismo de tal forma abusado, esgotado, em estado de putrefação. Os discípulos estupefatos tomaram a coisa pelo lado inverso. Acreditaram piamente que a doença do mago era a prova final de 'realização espiritual'. É um estado oposto ao de santos que apresentam um estado de pureza orgânica, sem decomposição, às vezes por meses (como, por exemplo, modernamente, no caso do santo cristão, Padre Pio de Pietrelcina). Acreditem se quiser (há bibliografia especializada sobre o assunto).

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