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A ESTRATÉGIA DOS EUA CONTRA A CHINA

A Estratégia dos Estados Unidos contra a China: Taiwan, Tarifas e a Manutenção da Hegemonia Global** Por Brian Berletic, adaptado para o canal de geopolítica **Introdução** As tensões entre os Estados Unidos e a China intensificam-se em múltiplas frentes, abrangendo desde disputas comerciais até questões geopolíticas sensíveis, como o status de Taiwan. Este artigo analisa a estratégia americana em relação à China, com foco na interferência em Taiwan, na imposição de tarifas comerciais e na tentativa de conter o ascenso chinês para preservar a hegemonia global dos EUA. Argumenta-se que tais ações não visam a reindustrialização dos Estados Unidos, mas a perpetuação de um império global, em um esforço que reflete táticas empregadas contra outros adversários, como a Rússia. **1. O Contexto Geopolítico: Taiwan como Ponto Focal** Taiwan, reconhecida internacionalmente como parte da República Popular da China sob a política de "Uma China", tornou-se um epicentro das tensões sino-ame...

A GRANDE REVIRAVOLTA ECONÔMICA ESTÁ EM CURSO

 O lendário analista financeiro e geopolítico Martin Armstrong fez uma porção de previsões, basicamente ele disse que uma avalanche de problemas chegarão ao mundo a partir de 2025.  Depressões, calotes, crises de dívida e guerras vão varrer o globo, de acordo com Armstrong e seu programa de computador preditivo, o “Sócrates”.  Armstrong tem a fama de ter previsto todas as grandes reviravoltas econômicas das últimas três décadas. Vamos ver se a fama é merecida.   Armstrong previu que Trump venceria as eleições presidenciais de 2024 com uma vitória esmagadora, isso muitos meses antes da eleição em novembro de 2024. Armstrong previu a quebra da bolsa de valores de 1987 para o dia exato. Ele previu o boom e a crise das ponto.com da internet no ano 2000. Ele acertou na previsão da Recessão de 2008 e 2009, devido à crise imobiliária nos EUA, e agora, 2025, estamos caminhando para mais reviravoltas.  Armstrong diz: A última crise aconteceu em 7 de maio de 2024. Neste d...

PREVISÕES PARA O BRASIL

 E o Brasil? - **Dívida Pública**: Em 2025, a dívida pública bruta do Brasil está em torno de 78-80% do PIB, segundo projeções do FMI e do Banco Central do Brasil, um nível elevado para uma economia emergente. Embora tenha havido esforços para estabilizar a dívida pós-pandemia, o déficit fiscal persistente (cerca de 5-6% do PIB) e os gastos obrigatórios (como previdência) limitam a flexibilidade fiscal. - **Moeda e Inflação**: O real brasileiro continua volátil, influenciado por fatores externos (como preços de commodities e taxas de juros globais) e internos (instabilidade política). A inflação, embora controlada em comparação com décadas passadas, permanece uma preocupação, com o Banco Central mantendo juros altos (Selic em torno de 10-12% em 2025) para contê-la. - **Produtividade**: A produtividade brasileira é baixa devido a gargalos estruturais, como infraestrutura deficiente, burocracia e baixa qualidade educacional. Isso limita o crescimento econômico sustentável, mantendo o...

POR QUE NAÇÕES FRACASSAM E OUTRAS VENCEM

 *Princípios para a Ordem Mundial em Transformação: Por que as Nações Prosperam e Fracassam*, de Ray Dalio ### Resumo do Livro Ray Dalio, é investidor, fundador da Bridgewater Associates, analisa a ascensão e queda de impérios ao longo dos últimos 500 anos para explicar os ciclos econômicos, políticos e sociais que moldam o mundo.  Dalio argumenta que estamos vivendo um período de transição na ordem mundial, com padrões históricos que se repetem, mas que serão "radicalmente diferentes" do que experimentamos mais recentemente, embora tragam semelhanças a momentos do passado, em especial o período de 1930 a 1945. #### O livro é dividido em quatro partes principais, vamos às três primeiras:  1. **Ascensão e Queda de Impérios**:  Dalio examina impérios históricos, como o Holandês, o Britânico e o Americano, destacando fatores como o comércio, a força monetária e as inovações tecnológicas.  Ele introduz o conceito do "Grande Ciclo", que explica os altos e baixos das ...

ESCALADA DA GUERRA COMERCIAL

 Uma Análise da Escalada da guerra comercial dos EUA contra a China  A intensificação da guerra econômica entre Estados Unidos e China, embora gestada ao longo de décadas, alcançou um novo patamar nos últimos anos, marcada por políticas comerciais agressivas, tarifas e restrições tecnológicas. Este conflito, que transcende a esfera econômica e abrange questões geopolíticas e tecnológicas, reflete a competição pela supremacia global em um mundo interdependente. A presente dissertação analisa as estratégias adotadas por ambas as nações, avalia o sucesso relativo de seus objetivos e examina as implicações globais dessa disputa, com foco na resiliência chinesa e nas limitações americanas. Contexto e Escalada do Conflito Econômico A rivalidade econômica entre Estados Unidos e China ganhou contornos mais nítidos a partir da ascensão da China como potência industrial e tecnológica. Desde sua entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001, a China evoluiu de uma economia cen...

A BOMBA DE HIDROGÊNIO NÃO NUCLEAR DA CHINA

 A bomba de hidrogênio não nuclear, testada pela China em 2025, é um dispositivo explosivo que utiliza hidreto de magnésio como combustível principal, desencadeando reações químicas em cadeia sem o uso de materiais nucleares, como urânio ou plutônio. Diferentemente das bombas de hidrogênio termonucleares tradicionais, que dependem de fusão nuclear desencadeada por uma reação de fissão, esta arma opera exclusivamente com processos químicos, o que a torna isenta de radiação e mais fácil de manejar em termos legais e políticos.[](  O dispositivo testado tinha apenas 2 kg, o que sugere alta portabilidade e potencial para integração em diversas plataformas militares, como drones ou mísseis de curto alcance. Produziu uma bola de fogo com temperaturas superiores a 1.000 °C, com duração de mais de 2 segundos — cerca de 15 vezes mais longa que uma explosão equivalente de TNT. Essa persistência térmica aumenta a capacidade de destruição contra alvos reforçados, como bunkers, veículos bl...

EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NA MARGEM EQUATORIAL

 Exploração de Petróleo na Margem Equatorial Brasileira: Implicações Geopolíticas, Ambientais e Econômicas A exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira, que abrange as bacias sedimentares do Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar, posiciona-se como um tema central na geopolítica energética do Brasil e da América do Sul. Esta região, situada no litoral norte e nordeste, é uma nova fronteira exploratória com potencial para reservas de 10 a 30 bilhões de barris de petróleo equivalente, comparáveis ao pré-sal. Contudo, os desafios ambientais, econômicos e regulatórios moldam um cenário complexo, com implicações que transcendem o âmbito doméstico e reverberam no equilíbrio global de poder energético. Este texto analisa as tecnologias de mitigação ambiental e as projeções econômicas, adaptadas ao contexto geopolítico, com ênfase em impactos estratégicos. Tecnologias de Mitigação Ambiental: Necessidade Estratégica em um Contexto Sensível** A Margem Equa...