VENEZUELA

 Chapéu de alumínio e sua cueca americana nunca vão entender nada, mas pessoas normais entenderão.

Por que os EUA demonizaram tanto a Venezuela? Simples, prejudicar seus acordos regionais e internacionais, e tomar seus recursos naturais. 

Recursos naturais? 

Vamos entender melhor, a Venezuela possui grande quantidade de diamante, ferro, cobre, alumínio, bauxita, coltan, urânio e gás natural, além de uma das maiores reservas de ouro do mundo. Mas sua jóia natural é o PETRÓLEO, país é dono de 24% das reservas da OPEP, mais do que a Arábia Saudita (21%). 

A China é, atualmente, a principal credora da Venezuela, os bancos chineses emprestam mais dinheiro para os países latino-americanos do que o Banco Mundial. A estatal Sinopec investe na faixa petrolífera do Orinoco (noroeste da Venezuela), em cooperação com a russa Rosneft e a espanhola Repsol.

A Rússia tem acordos de cooperação militar, econômica e cultural com a Venezuela, a Rosneft produz 8% do petróleo venezuelano, assinou, em 2017, um acordo de exploração de gás por 30 anos. 

A relação estratégica de Rússia e China com a Venezuela está relacionada com o golpe palaciano de 2016, no Brasil, perpetrado pelo conluio PSDB/Lava-Jato (a serviço da CIA) para enfraquecer os BRICS. Russos e chineses trataram de recorrer a outras alianças na região ...

A Doutrina Monroe opera com pleno vigor na AL, através de operações veladas, sanções econômicas e ameaças militares especiais. A meta é destruir a integração econômica do Mercosul, desmantelar a Petrocaribe, enfraquecer o Tratado de Comércio dos Povos (TCP-Alba), e evitar todo e qualquer prejuízo ao petrodólar.

A Petrocaribe é uma iniciativa da Venezuela para administrar a venda de petróleo ao Caribe. Representa uma ameaça à política petrolífera dos Rockfeller, cujo controle do mercado internacional é uma questão de honra e tradição familiar, a qual já ceifou mais de 100 milhões de vidas humanas, apenas no Oriente Médio. Apesar das guerras genocidas estadunidenses, a Casa Branca NÃO conseguiu controlar os territórios do Iraque, Afeganistão, Iêmen, Líbia, Sudão e Síria, devido à complexidade da região e ao caos. 

A Alba é uma aliança encabeçada por Bolívia, Cuba e Venezuela, desde 2006, representa uma alternativa aos tratados de "livre-comércio" promovidos pelos EUA na América Latina. Enfraquecer a Alba perpassa os governos de Clinton, Bush, Obama, Trump, e, é claro, Joe Bidê. 

A Venezuela já comercializa seu petróleo em renminbi (moeda chinesa), euro e rúpia indiana. A desdolarização do comércio mundial enfraquece a sangrenta hegemonia financeira dos EUA.

A pressão do lobby israelense na América Latina trabalha contra o comércio com o Irã. Após a reimposição de sanções draconianas, os EUA limitaram a exportação do petróleo iraniano, o governo do Irã tentou, então, aproximar-se da Venezuela. Anunciou, inclusive, apoio logístico e militar. Desde então, a CIA e o lobbie sionista acusam Maduro de "enviar urânio ao Irã", "abrigar membros do Hezbollah e da Força Quds" (a tropa de elite iraniana), além de treinar supostas guerrilhas do país. Por isso a mídia globalista tentou vincular Maduro com o "terrorismo internacional", para enviá-lo a Guantánamo, e colocar um fantoche no lugar. É, no mínimo, cômico, que, tão logo joão bidê esteve em Caracas recentemente, tentando tratar com Maduro, os ataques midiáticos a Maduro simplesmente desapareceram.

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