No comando do crime

Qualquer garotão com camiseta-guevara e baseado no bolso alimenta uma organização criminosa poderosa,  o Primeiro Comando da Capital (PCC). Atua em 6 países, tem conta na Suíça, esquemas para lavar dinheiro com moedas virtuais, e muitos negócios legais também.
Em São Paulo, o PCC possui, pelo menos, 200 postos de gasolina. Mantém diversas igrejas evangélicas de periferia. Elegeu diversos vereadores da Câmara. Negociam cargos em prefeituras (recentemente atuaram na Prefeitura de Campinas).

A organização domina as principais rotas de droga e de armas que chegam do Paraguai e da Bolívia. Tem conexões internacionais com grupos criminosos da Europa, Oriente Médio e África.

Estão presentes em quase TODOS os sistemas prisionais do Brasil, ocupando posições de liderança. A sua expansão só encontra limites pela atuação de seus adversários criminosos: o Comando Vermelho e a Família do Norte. Esta última, por sinal, exerce poder econômico, político e social no Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia, Acre e Belém. 

O PCC consegue fazer um censo nas prisões do Brasil, são 42 perguntas que dizem respeito a detalhes técnicos, administrativos e de segurança. Incluem questões estratégicas para a ampliação e consolidação do poder de controle sobre as facções criminosas nas unidades, como rotinas administrativas, nome completo de diretores, chefes de segurança etc.

Quem vai mexer neste vespeiro? Ora, se as FFAA não mexem!

O PCC é um dos maiores problemas do país e muitos 'intelectuais' orgânicos, em universidades, mídia, imprensa, sindicatos, partidos etc, estão COM ELES.

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