Ouvir merda

Ouvir o pancadão equivale a fazer dos ouvidos uma verdadeira latrina. Para pessoas com um QI normal, estar sujeito a este tipo de arte é algo quase como comer merda, literalmente. Os gestos da dança imitam convulsivamente o ato de defecar, de modo arreganhado, oferecido. É um problema de saúde pública, efeito de uma grave deficiência cognitiva e pobreza emocional. Ouvir demais o pancadão degenera a intelecção, deprime a capacidade de ouvir música de qualidade, pode levar ao desprezo à beleza, aversão à bondade, finalmente, ao ódio à realidade.
No caso do proibidão, as letras incitam ao crime, à violência, à exaltação do vício, da perdição, da droga, do abuso, do sadismo. O funk brasileiro de hoje é a estética mais próxima que se tem da evacuação, daquilo que os psicólogos chamaram de fase anal da primeira infância quando o bebê pretende manipular a vontade dos pais através das fezes, da vontade de chamar a atenção através da capacidade de sujar, de expelir, de provocar, de desafiar. Já se tornou um problema penal, criminalizável.

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